Austbo, o Olho do Mar de Gazeth
População: Cerca de 5000 habitantes
Governo: Chefe local eleito de forma supostamente democrática. A população questiona se seus votos de fato importam, pois o candidato favorecido pela União Naval sempre ganha, porém tem medo das repercussões caso questionem os resultados.
Defesa: Sua localização próxima à Lopsvik ★ e papel como sede da União Naval de Austbo faz com que a presença militar dos Punhos de Ouro seja forte na cidade, apesar de seu tamanho. Isso é especialmente visível nos arredores do castelo e nas docas.
Comércio: Devido ao seu caráter de cidade de porto, o mercado de Austbo carrega mercadorias de todo o país e algumas vindas mesmo do exterior, mas poucos dos lucros são vistos pelos moradores locais que não são detentores de navios, já que as lojas do mercado pertencem a companhias de membros da União Naval. As poucas lojas que vendem bens locais focam em produtos de madeira de cidreira e padarias locais que aproveitam do uso de bordo para atrair clientes.
Descrição
Austbo repousa sobre uma planície costeira coberta por floresta temperada. Ao redor de sua muralha, especialmente ao norte, pinheiros altos, macieiras silvestres e carvalhos tortos formam pequenos bosques e clareiras onde a névoa costuma pairar até o fim da manhã. A brisa do mar é constante, carregando consigo o cheiro salgado misturado ao perfume doce das árvores de cidreira que crescem nos jardins urbanos ou invadem as ruas a partir dos quintais.
Se estendendo como uma cicatriz ordenada em meio à planície verdejante da costa sul de Leisafia e cercada por uma muralha cinzenta de pedra escura e musgo antigo, a cidade é dividida em dois grandes blocos cortados ao meio pelo rio Galgke, um curso de água largo e profundo que corre em direção ao Mar de Gazeth, onde termina em dois conjuntos de docas: as Docas Oeste e as Docas Macieiras.
Unindo os dois lados da cidade sobre o Galgke, a Ponte Central de Austbo é uma maravilha mágica:
uma árvore gigantesca petrificada, cujos galhos retorcidos formam arcos naturais e passarelas.
Diz-se que a ponte foi criada na Era Antiga por druidas costeiros para selar um pacto entre terra e mar — e que suas raízes ainda se estendem até o fundo do rio, onde guardam um espírito adormecido. À noite, as folhas eternas da ponte brilham com um verde-azulado suave, emitindo luz suficiente para banhar os becos ribeirinhos numa atmosfera onírica.